O modelo cognitivo é um dos conceitos desenvolvidos por Aron Beck. E que parte da hipótese de que as emoções, os comportamentos e a fisiologia de uma pessoa são influenciadas pela percepção que ela tem dos eventos. Assim, entende-se que não necessariamente a situação determina o que a pessoa sente, mas, como ela interpreta uma determinada situação.
Uma pessoa pode passar por vivências similares à de outras pessoas, mas cada uma delas pode ter respostas afetivas e reações comportamentais bem diferentes uma das outras em função da mudança do modelo cognitivo dentro do que cada uma interpretou e ou percebeu, enquanto ocorreria a situação.
A imagem abaixo, busca ilustrar a utilização do cérebro humano, enquanto plataforma interpretativa para muitas vivências desta dimensão humana, incluindo percepções e interpretações da realidade. Investigando os detalhes das situações, afetos, pensamentos automáticos e as reações comportamentais envolvidas no estudo do modelo cognitivo.
Acontece que as propriedades de funcionamento cerebral podem ser alteradas em situações específicas, restringimento mais ou menos as capacidades da percepção multidimensional, envolvidas nas chamadas habilidades extrassensoriais (parapsiquismo).
Percepções e interpretações (leituras) restritas dos ambientes ou da realidade multidimensional que nos cerca fazem parte das características do funcionamento do corpo físico humano. E essas condições predispõem à criação de campos informacionais sócio-culturais (modelos cognitivos) variados e muitas vezes, mantenedores de sistemas de crença disfuncionais sequestrados por ilusões existentes (distorções cognitivas) próprias da vida humana. Um exemplo a meu ver é apego ao pensamento excessivamente rígido e disfuncional: “Nós somos o corpo humano” (rotulação – escondendo erros em suas premissas).
“Existem vamos dizer características humanas que fazem com que a pessoa… o indivíduo cientista muitas vezes seja fonte de erro. Há limitações na ciência como método e há limitações nos cientistas porque como nós todos somos humanos, ninguém é livre das suas falácias. Das suas distorções de cognições. Porque muitas vezes as pessoas pensam que nós podemos ter um ponto de vista completamente objetivo de TUDO” (ALEGRETTI, 2015, tempo 5:54).
REFERÊNCIAS
ALEGRETTI, Wagner. Ciência e Pseudociência, Parte I, da Série “Observatório do Desconhecido”. Tvcompléxis. Youtube, 22 Abr 2015, minuto: 5:54. Disponível em: <https://youtu.be/KaBu60CbMWw >. Acesso em 19 Ago 2022.
MARIA, Elisa. Modelo Cognitivo Comportamental. Entre_diálogos. Escuta ativa e interativa. 11 Mai 2016. Disponível em: https://entredialogos.com.br/modelo-cognitivo-comportamental/
INSTITUTO PARANAENSE DE TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL (IPTC). Aaron Beck – Quem é o Criador da Terapia Cognitivo Comportamental. Disponível em: https://iptc.net.br/aaron-beck/ >.
PSICOTERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL 